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sábado, 25 de julho de 2009

Prisioneiros filipinos fazem mais uma homenagem a Michael Jackson


Os prisioneiros filipinos do Centro de Detenção e Reabilitação da Província de Cebu não se cansam de homenagear Michael Jackson. A cada coreografia nova, eles aperfeiçoam mais os passos. Olha só a sincronia do grupo de 1.500 detentos ao som do hit 'Dangerous' no mais novo vídeo, divulgado no YouTube, pelo diretor do presídio, Byron F. Garcia. fonte ego

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Leia declarações de músicos sobre o "rei do pop"


"A música mundial se divide entre antes e depois de Michael Jackson. A dança contemporânea mundial também se divide em antes e depois de Michael Jackson. Ele é o mestre! Eu por exemplo, se não tivesse Michael Jackson, não teria enveredado para o hip hop. Minha porta de entrada para o hip hop é o break dance e o ícone da dança é o Michael Jackson. Independente dos defeitos ele é o mestre. Falar de Michael Jackson é fácil agora ser Michael Jackson é muito treta. Ser um artista mundialmente conhecido a partir dos cinco anos de idade não é pra qualquer um."
Rappin'Hood, 32, músico



"Michael Jackson teve importância tanto no Jackson Five como em sua carreira como artista individual. Agora, longe de polêmicas, sua música vai sobreviver assim como a música Elvis Presley, Frank Sinatra, Ray Charles, Bob Marley... Ele ajudou a música do Olodum, da Bahia e do Brasil com a divulgação do clipe "They Dont Care About Us". Esse clipe passou em 181 países do mundo e foi visto por cerca de 5 bilhões de pessoas. Dificilmente um artista brasileiro vai conseguir dar essa visibilidade ao Brasil nos próximos 20 anos."
João Jorge, presidente do Olodum que esteve com Michael Jackson na gravação do clipe de "They Don't Care About Us"



"Michael Jackson foi tudo pra mim. Uma referência importante desde as músicas do ínicio da carreira como "Ben" e "I'll be There" até um sucessos como "Billie Jean" que canto no meu show. Era um cara assim, onde tudo se encaixava, era tudo nato, cantava e dancava divinamente e não pensava no marketing. Era um artista completo."
Daúde, 47, cantora



"É difícil falar do que eu sinto desde pequena. Sou fã desde o Jackson Five. Com loucura ou não, renegando a cor e tudo mais, ele foi o cara que mostrou ao mundo não só a música preta mas a paixão pelo que faz. A frase que me vem a cabeça é 'limitar é humilhar o infinito'. E ele não humilhou o infinito ele o exaltou do jeito que ele mostrou a paixão pela música que fazia e pelo o que ele era. Foi um guerreiro. Quem no mundo não saca a música, a dança e o que ele pensava?"
Sandra de Sá, 53, cantora



"Fiquei muito triste com a notícia. O Michael Jackson fez parte da minha infância e foi um dos meus grandes ídolos. Na minha opinião seu talento musical era indiscutível. Penso que ele é como uma lenda: imortal vai ficar para sempre na história."
Sandy, 26, cantora



Lamento que um talento tão grande, tão incrível vá embora tão cedo -um talento que proporcionou grandes momentos. Vou sentir saudade do rei do pop."



"O mundo perdeu uma de suas figuras mais influentes e icônicas. Desde suas apresentações com o Jackson Five à estreia do passo 'moonwalk' e do álbum 'Thriller', Michael foi um fenômeno do pop que nunca parou de impulsionar a criatividade."
Arnold Schwarzenegger, governador da Califórnia


"Estou totalmente devastado por esta trágica e inesperada notícia. Michael tinha tudo: talento, graça, profissionalismo e dedicação."
Quincy Jones, 76, produtor musical que trabalhou com Michael Jackson no álbum "Thriller" (1982)


"Não consigo parar de chorar. O mundo perdeu um grande artista, mas sua música vai permanecer para sempre."
Madonna, 50, cantora, em declaração oficial

domingo, 28 de junho de 2009

Jackson: prisioneiros das Filipinas repetem tributo a «Thriller»



Nascido em 29 de agosto de 1958, o garoto Michael Jackson entrou para o showbiz ainda menino, em 1966, como integrante do Jackson 5. O grupo vocal, formado por ele e seus irmãos Jermaine, Tito, Jackie e Marlon e criado pelo pai Joe Jackson, foi um dos últimos grandes da fase clássica da gravadora Motown. "I Want You Back", "ABC", "The Love You Save" e "I'll Be There", os quatro primeiros singles do Jackson 5 chegaram ao topo da parada americana no ano de 1970. Após os sucessos de "Mama's Pearl" e "Never Can Say Goodbye" em 1971, Michael foi lançado em carreira-solo no ano seguinte. "Got To Be There", "Rockin' Robin" e "Ben" foram seus primeiros hits longe dos irmãos.

O Jackson 5 migrou para a gravadora Epic, mudou o nome para The Jackson e emplacou "Dance Machine" em 1974. Nessa época, a carreira-solo de Michael corria paulatinamente. Mas o caçula foi obrigado a se dedicar mais ao grupo, que começava a escrever suas próprias canções. Até que em 1979, o cantor lançou seu primeiro álbum-solo, o espetacular Off The Wall. O disco mescla faixas dançantes, como "Rock With You" e "Don't Stop 'Til You Get Enough" (conhecida no Brasil por ser o tema de abertura do programa de TV Video Show), com baladas inspiradas, casos de "She's Out Of My Life" e da faixa-título, seguindo a cartilha do mestre Stevie Wonder.

Michael voltou a excursionar e gravar com os Jacksons, até que em 1982 lançou seu segundo álbum, Thriller. O disco, que acabou se configurando no maior fenômeno da história da música pop contemporânea, mudou a vida do cantor para sempre. Do dueto com Paul McCartney em "The Girl Is Mine" à guitarra de Eddie Van Halen em "Beat It", Thriller serviu como parâmetro para quase tudo que foi produzido no começo da década de 80. Além de sete músicas no primeiro lugar das paradas, o disco vendeu 20 milhões de cópias no primeiro ano de mercado e sua vendagem nunca foi superada por nenhum outro título.

Em 1984, Michael gravou seu último álbum com os Jacksons, Victory. Ele já apresentava mudanças estéticas em decorrência das inúmeras plásticas que futuramente desfigurariam seu rosto e deixariam sua pele com uma tonalidade acinzentada, próxima do branco. Alegando não gostar do formato de seu nariz e de sofrer de vitiligo (doença que altera a pigmentação da tez), Michael justificou as mudanças. Seu comportamento peculiar e recluso o transformou na celebridade mais comentada dos dez anos que seguiram.

Com Bad (1987), Michael também passou a exibir seu lado megalomaníaco. No entanto, as quantias vultosas gastadas na produção do disco e dos clipes (a MTV sempre foi uma grande muleta em sua trajetória) não garantiram o mesmo sucesso de Thriller. A faixa-título, "The Way You Make Me Feel", "Man In The Mirror", "Dirty Diana" e "Another Part Of Me" foram os maiores hits. "Smooth Criminal" foi o tema principal do filme Moonwalker ("moonwalk" é o nome da dança inventada por Michael, em que desliza para trás, como se estivesse andando na lua), aventura estrelada por ele, que também virou jogo de videogame. Musicalmente, o Jackson mais famoso estava deixando de ser interessante.

Dangerous (1992) foi puxado por "Black Or White", uma resposta de Michael às críticas a sua aparência (já bem alterada). Durante a divulgação do álbum, começaram a surgir as primeiras acusações de assédio sexual infantil contra o cantor. Sua imagem cada vez mais ficou associada aos pimpolhos e ele divulgou nota pedindo para ser chamado sempre de "King Of Pop" (rei do pop). A turnê Heal The World (nome de uma balada de Dangerous) passou pelo Brasil em 1993, com enorme sucesso, mas o disco não repetiu sequer a performance de Bad.

Na vida pessoal, ele se casou com Lisa Marie Presley, herdeira de Elvis, separou-se pouco tempo depois e teve um filho com uma enfermeira desconhecida. A recepção fria à coletânea History: Past, Present And Future, Book 1 (1995) deixou claro que Jacko não tinha mais a mesma força no mercado. Antes de se retirar para compor mais um disco de inéditas, lançou Blood On The Dance Floor: History In The Mix (1997), que apesar dos baixos números (em se tratando do Rei do Pop), se consagrou como a coletânea de remixes mais vendida de todos os tempos.