quinta-feira, 24 de junho de 2010

Dono do maior acervo de itens no Brasil sobre o Rei do Pop, reedita livro com poesias do Michael

Amanhã dia (25) faz um ano que Michael Jackson morreu, mas ainda há muito material a seu respeito para vir à tona. Dono do maior acervo de itens no Brasil sobre o Rei do Pop, com o corpo tomado de tatuagens do ídolo (já são cinco, e disposição para mais não falta), o carioca Leandro Lapagesse se prepara para revelar aos brasileiros uma faceta do artista ainda praticamente desconhecida por seus fãs.




"Eu e a editora Ibis Libris compramos os direitos para traduzir e lançar o livro Dancing the Dream, de poemas e textos de autoria do Michael, e que vai sair em edição bilingue com o título A Dança dos Sonhos ainda este ano", adianta um entusiasmado Leandro, já que nunca antes tal material ganhou versão em português.



Em 1992, a publicação circulou durante pouco tempo nos Estados Unidos, sumiu de catálogo -dizem que há relação com o alardeado escândalo sexual que envolveu o astro em 1993- e só agora está prestes a ressurgir. A animação de Leandro com o feito só não é maior que a expectativa para o lançamento de seu próprio livro, Michael e Eu.



"Vou reunir as muitas histórias de vida que tenho junto desse cara, que influenciou meu caráter, meus valores e minhas atitudes", derrete-se, em seu apartamento, que tem cada centímetro decorado com algo do artista, entre quadros, bonecos, revistas e discos raros. Aventuras envolvendo o fã de 28 anos ("Nasci junto com o Thriller") e seu objeto de desejo é o que não faltam.



Entre as mais incríveis, destaque para a ida às cegas para Los Angeles tão logo soube da trágica morte do cantor, há um ano. "Fui na esperança de vê-lo e comprovar que estava morto, no que ainda não acreditava", lembra. "Aí anunciaram que haveria um sorteio de ingressos pela Internet para o velório. Enviei muitos e-mails, mas não fui escolhido. Pelo Twitter, soube que um cara de Recife ganhou, mas desistiu. Ele me ofereceu o ticket por R$ 5 mil. Chorei, argumentei, e o convenci a ceder o ingresso de graça. Só quando estive a poucos metros dos filhos do Michael tive a certeza de que o Rei estava morto".



Em outra ocasião, um golpe de sorte o colocou frente a frente ao ídolo, na gravação do clipe de They Don't Care About Us, no Morro Dona Marta, em Botafogo. Vivências que serão reveladas em detalhes no livro. Mas ainda há muito no baú. "Michael deixou muita coisa inédita gravada", garante Leandro, que dá assistência até para a Sony, gravadora do artista. Na sexta-feira, ele quer relembrar o astro com um ato de solidariedade. Através da Internet, convoca fãs do País a doarem sangue, todos vestidos com camisas de Michael Jackson. Fonte: Terra

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