Nina Sky é o nome da dupla formada por Nicole e Natalie Albino, gêmeas idênticas que se tornaram sensação nos Estados Unidos com seu álbum de estréia auto-intitulado. Explorando ritmos diversificados como Hip Hop, Pop, R&B entre outros, as meninas agradaram em cheio principalmente o público adolescente. As vozes são suaves, transbordando melodias e têm como base batidas eletrônicas com ritmos quebrados.
As canções da Nina Sky, entretanto, chegam até a ser um pouco vazias, uma vez que não possuem muito mais além da bateria e dos vocais. Muitas vezes são usadas percussões e alguma guitarra acústica ou violão, para fazer algum tema.
O problema é que, no fim das contas, as músicas das irmãs são bem maçantes. Chatas mesmo. E, por se tratar de uma estréia, elas fazem de tudo para provar que cantam bem, com uma infinidade de melismas e floreios desnecessários.
Existem momentos de inspiração como em “Let It Go”, mais caprichada, e “Holla Back”. Outras, entretanto como “Move Ya Body”, “Turnin Me On” e, principalmente, a introdução “Nina Sky Is...”, chegam a ser constrangedoras.
Na maior parte do tempo temos a impressão de que se trata de um CD das Destiny’s Child com menos produção, criatividade e, claro, uma integrante menos. O ‘debut’ das irmãs do Nina Sky pode até ter ido bem nas paradas e conquistado seu público, mas ainda falta estrada para que elas conquistem a “pegada” que julgam ter.